Todos vocês sabem que eu não entendo da técnica do futebol. Eu entendo do coração do futebol. Sei gritar, torcer, xingar, ficar nervosa, roer todos os restos de unha que tenho... E fico muito, muito empolgada e feliz em dia de jogo do Brasil. Em todos os jogos desta Copa vesti minha camisa de mandingas, embora seja ateia, ou a da bandeira do Brasil, com Risonho e Lííííímpido. Esta é uma homenagem ao nosso Hino cantado pela Vanusa, mas que eu acho a frase linda, poética e que poderia simbolizar o sentimento de todo o povo diante do gol da nossa seleção. Risonho e límpido!
Não deu, galera! Primeiro tempo foi uma festa. A gente até acreditou. Depois foi aquele desastre todo. Fiquei super nervosa. Até gritei mais um pouco, xinguei e continuei torcendo. Até o final. Mas parecia tudo tão desajeitado, desarrumado. Fiquei imaginando a pressão que os jogadores vivem e sempre acho que o caminho não pode ser esse. Nunca! Nem no futebol, nem em lugar algum. Tomara que as pessoas passem a acreditar que ‘mão de ferro’ nunca mais. Não pode dar certo! Aí lembrei que futebol é assim mesmo... Um simples erro e fica difícil consertar. Putz, o Julio Cesar é uma muralha! Passei todos os jogos falando: ‘nós temos Julio Cesar!!!’ E, de repente, ele dá um vacilo e aquele monte de laranja mecânica faz um gol. Não queria ver Robinho chorando, Kaká se esforçando e não fazendo gol e a falta que o Elano fez em campo. Que tristeza... Mas a gente terá muito assunto e muita piada pela frente!
Tenho de confessar que meu coração agora é de Gana e dos hermanos argentinos. Adoro o Maradona! Como disse lá no início, não entendo nada da técnica do futebol, mas duvido que um técnico que abraça o jogador que é substituído e dá a maior força pro time, não faça toda a diferença!
